Cientistas holandeses estão desenvolvendo coração robótico que pode ser esperança para transplantes
Projeto pode auxiliar na redução das filas espera para transplantes
Uma novidade para a medicina pode ser a esperança de muitas pessoas. Cientistas holandeses estão desenvolvendo um coração artificial que pode dar uma chance a quem está na espera de um transplante.
O equipamento, apesar de ser robótico, conta com músculos e sensores artificiais macios. Além disso, um tecido humano cultivado e desenvolvido em laboratório reveste o coração por fora. Por enquanto, a pretensão é testar em animais e, somente em 2028, testar em humanos.
Para a principal pesquisadora, Jolanda Kluin, do Centro Médico da Universidade de Amsterdã, os cientistas ainda estão “longe de construir um coração vivo a partir de células de um paciente, isso se conseguirem”. Entretanto, ela acredita que, incluir a robótica com a biologia para tratamento de doenças é um grande passo.
O HybridHeart, como foi chamado o projeto, tem músculos artificiais que imitam os humanos. Outra ponto positivo é que o risco do corpo rejeitar é pequena, já que ele será revestido pelas células dos próprios pacientes.
Além do desenvolvimento do coração robótico, a British Heart Foundation selecionou outros três projetos para receber 30 milhões de euros, cerca de R$ 138,3 milhões. Os outros são uma “cura genética” para doenças hereditárias e um mapa que ajuda a detectar e desenvolver imunoterapias contra ataques cardíacos e derrames.