O Grupo Madero planejava realizar uma oferta pública inicial (IPO) em 2020, mas teve que interromper o plano devido à pandemia.

Com 'dúvidas' sobre capacidade financeira, Madero prepara IPO
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O balanço do Grupo Madero para o primeiro trimestre de 2021 apontava “dúvidas substanciais sobre a capacidade da companhia de continuar em funcionamento dentro de um ano após a data em que essas demonstrações financeiras consolidadas foram emitidas”, devido à falta de garantias para renegociar dívidas. 

Apesar dessa afirmação, a empresa ainda tem a firme intenção de realizar uma oferta pública inicial (IPO) antes do final do ano.

A empresa paranaense foi fundada pelo empresário Junior Durski, um dos maiores apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no mundo corporativo, e fez uma ousada expansão no Brasil.

Em 2019, vendeu 22% de seu capital ao fundo americano Carlyle por 700 milhões de reais. Além disso, o fundo transferiu recentemente seus ativos no país para a SPX, gestora de Rodrigo Xavier.

A empresa planejava realizar um IPO em 2020, mas teve que interromper o plano devido à pandemia. Já que, além da queda repentina na receita devido ao fechamento de restaurantes, a empresa também viu parceiros como o Luciano Huck deixar o negócio de forma rápida e simbólica.

No entanto, agora o IPO vai começar novamente. A empresa contratou quatro bancos para realizar seus negócios: Bank of America, BTG Itaú e UBS. Os bancos serão os responsáveis ​​pela emissão de ações para que o negócio seja listado na Bolsa de Valores de São Paulo.

Além disso, segundo o Estadão, a ação está prevista para ocorrer ainda este ano.

Madero: Impactos Financeiros durante a pandemia

Apesar do que estava escrito no balanço, uma fonte próxima ao Grupo disse que o negócio foi severamente afetado pela crise da covid-19, mas está se recuperando rapidamente com a reabertura da economia.

As reservas nas demonstrações financeiras referem-se a riscos que devem ser comunicados aos investidores, mas não representam riscos específicos para o negócio.

“A empresa sofreu como várias outras e agora está se recuperando rápido, renegociando dívidas com os bancos e se preparando para o IPO, vida normal”.

disse uma fonte próxima ao negócio.

Quando contatado, Madero disse que não podia comentar porque se encontrava em um período de silêncio. Além disso, Bank of America, BTG, Itaú e UBS também foram contatados, mas nenhum respondeu. 

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