Fuja da Poupança já! CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Antes de iniciar nosso artigo, gostaria de responder uma pergunta que recebo com frequência, a primeira da lista quando o assunto é investimentos: Atualmente qual a melhor opção para eu investir? A resposta é simples, existe o melhor investimento que se adeque ao seu perfil, prazo do investimento e objetivos financeiros, por isso tenha sempre seu API (Análise do Perfil do Investidor) atualizado, é um questionário simples, disponível para todos os Bancos e é uma obrigação do seu gerente de contas mantê-lo atualizado, segundo normas da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais). Ao concluí-lo você descobrirá se você é Conservador, Moderado ou Arrojado. Este questionário também pode ser feito pelo Internet Banking de sua conta bancária.

Dando sequência a nossa série Fuja da Poupança já!, que traz opções de diversificação em investimentos para o pequeno e grande investidor de forma descomplicada, neste artigo vou falar sobre um produto utilizado com frequência por aqueles que já desaperagaram da famosa poupança, o CDB (Certificado de Depósito Bancário).

O CDB surgiu da necessidade dos Bancos se captalizarem, ou seja, conseguirem mais recursos para financiar suas operações de crédito. Portanto, semelhante aos investimentos anteriormente abordados (LCI e LCA), o investidor “empresta” seu dinheiro para a Instituição e recebe em troca uma rentabilidade (juros). Aqui, o investidor também pode escolher o tipo de remuneração, podendo ser préfixada, pós-fixada e atrelado a índices. Agora a dúvida, qual escolher? Para que você acerte na escolha, sempre siga a regra a seguir:

-Taxa básica de juros alta (cenário atual do Brasil), prefira pré-fixado (garante sua remuneração em uma queda da taxa).

-Taxa básica de juros em baixa, prefira pós-fixado (te dá a possibilidade de um ganho maior com uma possível alta).

Tributação

Os CDBs possuem tributação de Imposto de Renda, gerado sempre sobre os lucros (juros) obtidos, conforme tabela abaixo:

• 22,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 180 dias após a aplicação;
• 20% – sobre os rendimentos ocorridos até 360 dias após a aplicação;
• 17,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 720 dias após a aplicação;
• 15% – sobre os rendimentos ocorridos após 720 dias da aplicação.

Ainda falando sobre imposto, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pode incidir em sua aplicação caso você necessite utilizá-la em um prazo inferior a 30 dias. Superado este prazo o investimento fica isento deste imposto.

Dicas

Da mesma forma que na LCI e LCA, Bancos de menor porte oferecem rentabilidades melhores nos CDB’s. Antes de investir faça suas cotações e escolha a que melhor se ajuste à você, levando em consideração que da mesma forma que a poupança, o risco deste investimento está ligado a solidez da instituição financeira que você investe. Lembre-se, este investimento também conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) com o limite de R$ 250.000,00 por investidor.

Disponibilizei um comparativo entre o CDB e a Poupança para que você possa analisar se é interessante a utilização deste produto, confira abaixo para uma aplicação no valor de R$ 50.000,00 em um prazo de 12 meses:

Agora que você viu que está deixando de ganhar dinheiro usando a famosa poupança, é hora de agendar sua visita em seu Banco e negociar a troca do seu investimento em busca de uma maior rentabilização (lucro). Desejo a você sucesso e bons negócios.

Sobre Antonio Walter: Formado em Administração. Especialização em Investimentos no Mercado Financeiro, Certificado ANBIMA. Especialização em Empreendedorismo pela IP2 Neurobusiness, sediada em Miami/EUA. Especialização em Vendas pelo Instituto de Especialização em Vendas. Atuante no Mercado Financeiro à 8 anos, atualmente com foco em clientes de Alta Renda em um Banco Internacional.